Motivações intrínseca e extrínseca!




Quando a satisfação de uma necessidade nos dá prazer inerente à própria ação envolvida, estamos diante de uma motivação intrínseca, ou seja, quando um aluno tem vontade de aprender algo, isso por si só é a sua motivação para aprender. Quando ele satisfaz essa necessidade, aprendendo o que queria, essa ação gera prazer e ao mesmo tempo serve como recompensa e cria nova motivação para aprender mais. Porém, quando a satisfação é apenas conseqüência da ação, estamos diante de uma motivação extrínseca. A família cobrar que o aluno tire boas notas nas provas é um exemplo de motivação extrínseca. O aluno se esforçará, estudará para conseguir isso, mas, passado o exame, pouco ou nada terá retido de tudo que estudou, pois os conhecimentos envolvidos não eram do seu interesse. Esse comportamento não deve ser incentivado, pois, como bem disse Skinner [Apud NOWLES, 1998], “educação é o que sobrevive quando o que foi aprendido foi esquecido”.Muitas vezes os pais e os professores tentam forçar o interesse do indivíduo neste ou naquele assunto e só conseguem a sua atenção, em resposta a um estímulo externo, mas não o desejo interno, que seria a sua vontade de ser um aprendiz, por prazer. Quase sempre as necessidades estão relacionadas a coisas externas, o que não acontece com os interesses, que são sempre internos. As coisas pelas quais nos interessamos partem de nossa vontade de adquiri-las ou fazê-las, enquanto que as necessidades nos são impostas, em muitos casos, por fatores alheios à nossa vontade.



Fonte(s):

confira em http://www.cbpf.br/~eduhq/html/publicacoes/links_publicacoes/monografia/monografia_links/cap_01.htm


Observação: A obrigação é uma consequência!

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